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Andrea Neves inaugura área de convivência para 47 crianças no Centro de Referência de Gestantes Privadas de Liberdade

Andrea Neves na inaugura~ Centro de Referência de Gestantes Privadas de LiberdadeçãoO menino Cauã, de 10 meses, adorou brincar com as bolas coloridas.  Já Mateus, de 4 meses, gostou mesmo foi de ficar sobre o tapete emborrachado, enquanto Gemima, 7 meses, se inquietava no colo da mãe para aproveitar o espaço especial para crianças. Essas são algumas das 47 crianças que vivem com suas mães no Centro de Referência de Gestantes Privadas de Liberdade, único do país para mulheres grávidas e com bebês de até um ano.

A presidente do Servas, Andrea Neves, inaugurou ontem no local uma área de convivência para mães e bebês. A área de 72m², construída em parceria com a Construtora UNI, é um espaço lúdico que visa proporcionar o desenvolvimento integral dos bebês, respeitando os laços de afeto entre mãe e filho nos primeiro meses de vida.

“O Governo de Minas rompe paradigmas ao criar o primeiro espaço para que  recuperandas fiquem com seus filhos . Eu me sinto orgulhosa desta alternativa, que celebra o respeito e compromisso com a vida”, disse Andrea Neves.

A interna Andrea  Alves agradeceu presenteando Andrea Neves com um cachecol. A recuperanda Taciana Vaz, 20, discursou em nome das mulheres do centro . “Nós erramos, mas aqui a gente aprende a ser mãe e vê uma luz no fim do túnel. Estamos recebendo carinho, atenção e dedicação de gente que nem conhecemos. Quero agradecer especialmente pelo carinho dado aos nossos filhos”, disse.

Taciana se alegrou com o novo espaço. “Minha filha agora vai se sentir crianças. Quando ela viu o espaço, seus olhos brilharam”, disse.
Além da área de convivência, que tem piso revestido com tapete emborrachado, brinquedos e cercadinhos, o centro recebeu do Servas 40 berços com móbiles e colchões para que mães e filhos possam ficar juntos nos quartos.

Em anexo à área foi construída uma lavanderia, para que as mães possam cuidar da higienização das suas roupas e a de seus filhos.
Mariana Theodossakis, diretora do centro, disse que o novo espaço deu alegria  ao centro. “Agora essas crianças vão poder brincar mesmo”, disse. O subsecretário de Administração Penitenciária, Genilson Zeferino, reforçou que, na unidade, as recuperandas têm a perspectiva de futuro ampliada.

Parceria

A Construtora UNI é parceira do Servas na construção do espaço de convivência. “Foi com emoção que atendemos ao pedido de Andrea Neves para cobrirmos o espaço onde ficaria a máquina de lavar. Mas, quando viemos aqui, nossa vontade de ajudar cresceu , o que ampliou a obra. E queremos continuar ajudando. Parabenizo Andrea Neves  pela preocupação em manter o vínculo de mãe e filho”, disse Liliama Simão de Siqueira, da construtora UNI.

Estiveram presentes na inauguração  a  secretária de Estado de Defesa Social em exercício, Soraia  Ghader , a secretária de Estado de Planejamento e Gestão, Renata Vilhena, Edna Roriz, do Instituto Edna Roriz, Raul Von Sperling , superintendente regional do Sesi.

Convênios

Também foi  firmado um termo de parceria entre a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) com o Sesi/Fiemg (Serviço Social da Indústria), por meio do Instituto Minas Pela Paz (IMPP), para cursos de artesanato de chinelos, bordado, confecção de bijuterias, manicure e pedicure, visando formação para a geração de renda para as mulheres da unidade. As aulas terão início no próximo dia 29.

Com o Instituto Edna Roriz foi  firmado convênio para cursos que capacitarão as mães para a produção de itens de higiene como sabonetes líquidos e desinfetantes; produtos alimentícios como pães e geléias e desidratação de ervas para temperos e chás.

Todo o material necessário será doado pelo instituto e a produção deverá ficar exposta em gôndolas solidárias em supermercados, empresas, secretarias de Estado, escolas e unidades prisionais. Além disso, será oferecida oficina de confecção de enxovais de bebês.

Expansão no Centro de Referência de Gestantes Privadas de Liberdade

Inaugurado em janeiro deste ano, o Centro de Referência da Gestante Privada de Liberdade em Vespasiano, único do Brasil para mulheres grávidas e mães de bebês até um ano, será expandido em breve.

Atualmente, encontram-se na unidade 47 mães e 47 crianças. Serão construídos oito novos alojamentos, ampliando as vagas para 110. As grávidas estão no Complexo Penitenciário Estevão Pinto  enquanto a obra não fica pronta, o que deve acontecer em dois meses.

“A rotina aqui é como se fosse a de uma casa. A gente acorda por volta das 7h, toma o café. Depois, dados os banhos nos nossos filhos e tem a hora da fruta, da papinha. Também damos na faxina nos quartos e no centro todo. Tem ainda a sala de televisão. Podemos assistir até as 22h”, relata Bruna Paula, 22, mãe do menino Mateus, 4 meses.

Inédito no país, o centro na possui grades, tornando o ambiente mais propício à presença de crianças. Em cada quarto ficam oito mulheres com seus filhos. As agentes foram treinadas para atender demandas de pré e pós-parto. Também ajudam nos cuidados com o recém-nascido, como cura do umbigo, amamentação e doenças de menor gravidade.

O acompanhamento das recuperandas e dos bebês é feito por uma equipe multidisplinar, formada por médico clínico geral, pediatra, ginecologista, dentista, psicólogos, assistentes sociais, terapeuta ocupacional e analista técnico jurídico

Governo Aécio lançou publicação sobre Registros Hospitalares de Câncer – obra contém a descrição de 52 mil casos da doença, enviados por 23 hospitais especializados

Se quanto mais se conhece sobre o inimigo, maiores são as chances de vencê-lo, Minas Gerais deu um importante passo na luta contra o câncer. Nesta segunda-feira (14), o Governo Aécio Neves, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES), lançou o primeiro volume de Registros Hospitalares de Câncer. A obra contém a descrição de 52 mil casos da doença, enviados por 23 hospitais especializados. Os registros fornecerão suporte para os programas de prevenção e tratamento.

Na publicação, há informações sobre as características dos pacientes, frequência com que procuram as unidades de saúde, recursos empregados para o diagnóstico, formas de medicações e avaliações. Os registros, coletados entre os anos 2000 e 2006, traçam um painel completo da realidade do tratamento no Estado, já que os hospitais que forneceram as informações se localizam em diferentes regiões mineiras.

Os dados, que farão parte do banco do Instituto Nacional do Câncer (Inca), ajudarão a mostrar em quais localidades o atendimento precisa de melhorias e investimentos. “Esse volume de informação será muito importante para que o poder público saiba onde aplicar recursos para o tratamento da doença”, explicou o gerente de Vigilância Ambiental de Saúde, Francisco Lemos.

A publicação não será uma ferramenta apenas para os gestores públicos. Os profissionais de saúde também poderão consultá-lo para aprimorar o atendimento, principalmente em relação à rapidez no diagnóstico da doença, fundamental para a cura. O livro conta com as descrições dos diferentes cânceres que afligem a população, o que, segundo a Coordenadora do Programa de Avaliação e Vigilância do Câncer (PAV-MG), Berenice Antoniazzi, auxiliará médicos e enfermeiros. “Nosso objetivo é que haja mais agilidade no atendimento inicial, possibilitando salvar mais vidas”, disse.

Referência

Mesmo antes do lançamento da publicação, o esforço da Secretaria de Saúde em realizar os registros já se tornou referência para outros Estados, na avaliação do presidente da Associação Brasileira de Registros de Câncer, Paulo Rebelo. “Minas Gerais tem sido polo na questão da coleta de informações sobre a doença. Essa publicação possui um valor histórico”, destacou.

Esse valor foi reconhecido por representantes do Governo do Paraná. Alice Eugênia, que trabalha na Secretaria de Saúde daquele Estado, ressaltou as qualidades dos registros coletados em Minas. “A publicação é um exemplo para nossa Secretaria, algo que iremos buscar nos próximos anos”, ressaltou.

Treinamento

Os registros devem aumentar para a próxima publicação. Para isso, a SES e o Inca iniciaram, junto com o lançamento do primeiro volume, um curso de capacitação para 120 profissionais da saúde, vindos de 35 hospitais de Minas Gerais, 10 da Bahia e dois do Paraná. O objetivo do treinamento é ensiná-los a transmitir as informações do prontuário de atendimento de um paciente com câncer para um sistema de registros próprio, que servirá de base para o segundo volume e para o banco de dados do Inca.

Cacilda Nepomuceno é uma das alunas do curso. Ela quer ajudar o Hospital Ibiapaba, de Barbacena, na região do Campo das Vertentes, onde trabalha, a agilizar o registro dos casos de câncer. No primeiro volume, o hospital foi responsável por 729 casos descritos. A maior dificuldade, segundo ela, é analisar o prontuário. “A leitura do prontuário requer muita atenção para que o sistema seja corretamente preenchido”, disse.

Câncer em Minas

Segundo a estimativa do Inca feita em 2008, até dezembro de 2009 Minas Gerais registrará 44.420 casos. Desses, 22.260 afetarão mulheres e 22.160 afetarão homens. De acordo com a coordenadora do PAV-MG, Berenice Antoniazzi, as principais causas das doenças são o uso de tabaco e bebidas alcoólicas.

No Estado, o câncer de mama é o tipo que mais atinge as mulheres, com 4.280 casos esperados, um risco estimado de 42 casos a cada 100 mil mulheres. Os outros tipos são o câncer de colo de útero e o câncer de cólon e reto. Em Belo Horizonte são esperados 860 casos câncer de mama, com um risco estimado de 65 casos a cada 100 mil mulheres.

Para os homens, em Minas Gerais, o câncer de próstata apresenta o maior número de casos novos esperados, com 5.050 doentes. Um risco estimado de 51 casos a cada 100 mil homens. Os outros casos mais freqüentes serão os cânceres de próstata, de traquéia, pulmão e estômago. Em Belo Horizonte, são esperados 890 casos, com um risco estimado de 75 casos a cada 100 mil homens.

Importante lembrar que os cânceres são evitáveis, em sua maior parte, a exemplo do câncer de mama e de próstata. As ações de promoção à saúde são fundamentais para a redução dos casos.

TeleMinas Saúde: Hospital da Unimontes inicia programa de emprego da informática no monitoramento e prevenção de doenças

Com prioridade para a utilização da informática no monitoramento e prevenção de doenças, foi iniciado neste semestre, no Hospital Universitário Clemente de Faria (HUCF), da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), o programa TeleMinas Saúde (antigo Minas Telecárdio). O Polo/Unimontes é responsável pelas atividades em 82 municípios do Norte de Minas em várias especialidades. Nos três primeiros anos da iniciativa, o atendimento se restringia apenas à cardiologia.

O programa foi implantado em 2005 pelo Governo Aécio Neves. Nesse período, foram beneficiados 179 municípios. Por meio de videoconferência, uma equipe do próprio Hospital da Unimontes trabalha junto aos médicos das redes municipais de saúde no diagnóstico de pacientes.

A meta, a partir de agora, é atender 507 cidades mineiras em outras áreas da saúde, com recursos do Governo de Minas.

Segundo o professor André Pires Antunes, coordenador do Polo/Unimontes do TeleMinas Saúde, “graças a esse projeto, os pequenos municípios vêm obtendo uma redução de até 70% no número de encaminhamento de pacientes para a realização de exames cardiológicos nas cidades de maior porte”.

Ele lembra que o grande diferencial do programa está em seu funcionamento conjunto com os especialistas das universidades públicas. Além da Unimontes, participam da iniciativa as Universidades Federais de Minas Gerais (UFMG), do Triângulo Mineiro (UFTM), de Uberlândia (UFU) e Juiz de Fora (UFJF).

Como funciona

O serviço oferecido pelo Hospital da Unimontes consiste na realização de teleconsultorias em mais de 20 especialidades médicas e em enfermagem, nutrição e odontologia, além da telecardiologia. Em resumo, trata-se de um encontro entre dois profissionais de saúde: o primeiro sediado no município remoto, responsável pelo atendimento presencial ao usuário na Unidade Básica de Saúde; o outro é o especialista da universidade de referência, responsável pela segunda opinião e orientações.

O programa mantém um plantão de clínica médica. Pouco mais de 85% das solicitações são respondidas em até 48 horas pelo plantonista, sendo as demais enviadas para um especialista. Os casos de urgência já contam com apoio de laudo, segundo a opinião em tempo real.

O TeleMinas Saúde oferece, também, o programa TeleEducação, que consiste em teleconferências voltadas para os profissionais médicos dos municípios atendidos.