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Governo Aécio Neves amplia para toda rede até dezembro a realização de mamografia – a finalidade intebsuficar o rastreamento do câncer de mama

Com o objetivo de diagnosticar precocemente possíveis casos de câncer de mama e diminuir a taxa de mortalidade pela doença em Minas, será realizado, até dezembro, um trabalho de rastreamento do câncer de mama. Para isso, o exame de mamografia será realizado de forma ilimitada por todos os prestadores de serviço do Estado. O recurso para pagamento dos exames será fornecido pelo governo federal.

A meta é fazer mamografia em 60% das mulheres com idade de 50 a 69 anos e que estejam saudáveis, sem nódulo, sem dor e sem sintomas da doença. Para alcançar esse objetivo devem ser realizadas mamografias em 724 mil mulheres.

A faixa etária escolhida deve-se ao fato de que esse perfil registra o maior índice da doença. No entanto, todas as mulheres com idade a partir de 40 anos também poderão participar. Para realização dos exames, existem em Minas 159 serviços de mamografia em 64 municípios. Em 2008 foram realizados 227.836 mamografias no Estado.

Ao promover a realização do exame em mulheres saudáveis, a iniciativa busca a detecção precoce da doença. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), programas de rastreamento por mamografia podem reduzir a mortalidade por câncer da mama em um terço entre as mulheres de 50 a 69 anos. “Quanto mais cedo diagnosticado o câncer, maiores são as chances de cura, a sobrevida e a qualidade de vida do paciente”, destacou o coordenador do Programa Estadual do Câncer do Colo de Útero e de Mama da Secretaria de Estado de Saúde (SES), Sérgio Bicalho.

Além da realização da mamografia, serão disponibilizados cerca de 22 milhões para realização de exames complementares no diagnóstico do câncer. “Esse financiamento garante que outros procedimentos, como por exemplo o ultrassom e a pulsão, sejam realizados para auxiliar na definição do diagnóstico”, explica o coordenador.

Maior número de casos

Nos últimos anos, Minas tem registrado um maior número de casos de câncer de mama, assim como um aumento do número de óbito. Em 2005 foram 877 óbitos, seguido de 973 em 2006 e 981 casos em 2007. Dentre as macrorregiões do Estado, entre 2001 e 2005, a Sudeste apresentou a maior taxa de mortalidade por câncer de mama, seguida pela macrorregião Centro e Triângulo do Norte.

Para este ano, segundo o Inca, a estimativa em Minas é 44 mil casos novos de câncer. Desses, 22 mil são em mulheres, sendo o câncer de mama responsável por cerca de 4 mil. Em Belo Horizonte são esperados 860 casos. Com essa incidência, o câncer de mama lidera em número de casos entre as mulheres seguido do câncer de colo do útero e o câncer de cólon e reto.

No Brasil e no mundo, o câncer de mama também está entre os mais frequentes nas mulheres. Ele é o segundo tipo mais frequente no mundo (atrás apenas do câncer de pulmão) e o mais comum entre as mulheres. A cada ano, cerca de 22% dos casos novos de câncer em mulheres são de mama.

Informações diminuem mortalidade

O acompanhamento adequado do câncer de mama tem o potencial de reduzir a mortalidade da doença em 20 a 30%. Com esse objetivo, desde janeiro, a SES utiliza o Sistema de Informação do Controle do Câncer de Mama (Sismama). O sistema eletrônico de rastreamento permite a avaliação rápida e regular de dados sobre o câncer de mama. É uma ferramenta necessária para a gestão do controle da doença.

Segundo Sérgio Bicalho o maior ganho do Sismama será possibilitar o seguimento das pacientes na rede. Bicalho acredita que com isto será possível, em um futuro próximo, diminuir a mortalidade causada pela doença.

“Por meio de um formulário padrão que indicará o nome e o endereço da paciente, o sistema saberá o resultado dos exames, o encaminhamento que foi feito ao paciente e como está sendo realizado o tratamento, ou seja, saberemos o que está sendo feito para impedir o avanço da doença”, explicou o coordenador do Programa Estadual do Câncer do Colo de Útero e de Mama.

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